Hoje, muitas organizações e empresas estão mudando para um ambiente de nuvem híbrida. O grande motivo para isso é que as nuvens híbridas são mais ágeis e se adaptam de acordo com as necessidades da organização.
A nuvem híbrida permite que você obtenha a escalabilidade, o baixo custo e a confiabilidade de uma nuvem pública, enquanto aproveita da segurança, do controle, da personalização e da flexibilidade de uma nuvem privada — ou seja, o melhor dos dois mundos.
No entanto, essa flexibilidade também torna a segurança de uma nuvem híbrida um pouco mais desafiadora. Neste artigo, veremos quais são os passos essenciais para que sua empresa possa usufruir dos benefícios de uma nuvem híbrida, ao mesmo tempo que mantém seus dados protegidos. Acompanhe!
Como funciona uma nuvem híbrida?
Em uma definição simples, uma infraestrutura de nuvem híbrida é aquela que utiliza um mix de nuvens públicas e privadas para que sua empresa possa se beneficiar do melhor de cada uma dessas opções. Quando suas cargas de trabalho podem navegar entre essas plataformas, sua organização ganha a flexibilidade necessária para suportar suas implantações de dados da melhor maneira.
Para estabelecer uma infraestrutura de nuvem híbrida, primeiro você precisa escolher um fornecedor de IaaS (Infrastructure-as-a-Service), como o Microsoft Azure, AWS ou Google Cloud Platform. Em seguida, você precisa desenvolver sua nuvem privada, seja por meio de um provedor externo ou on-premises.
Em terceiro lugar, você precisará de uma boa conectividade WAN (Wide Area Network) para conectar os dados entre as duas infraestruturas de nuvem, pública e privada. E, por último, precisa garantir que essa conexão seja segura e que seus dados estejam protegidos. Mas como?
Os riscos à segurança da nuvem híbrida
Pode ser mais fácil garantir a segurança dos dados na sua nuvem privada — uma vez que é você que detém o controle total do que acontece nela. No entanto, as nuvens públicas oferecem diversos benefícios necessários para garantir a agilidade que sua empresa precisa para crescer.
Enquanto elas são fornecidas pelas maiores empresas de tecnologia e, portanto, possuem medidas de segurança robustas no lugar, você ainda precisa se preocupar com medidas adicionais que garantam a segurança dos dados tanto quanto estiverem na nuvem privada, na nuvem pública ou em tráfego entre as duas.
Conheça abaixo quais são os principais riscos dos quais sua empresa precisa se proteger em um ambiente de nuvem híbrida:
- Gerenciamento de políticas entre nuvens: embora as políticas e procedimentos dentro do data center privado da organização sejam definidos, essas políticas podem não ser transferidas bem quando se trata da nuvem pública. Portanto, o desafio é criar, configurar e manter uma política de segurança uniforme em toda a rede. Isso inclui regras de firewall, identificação / autenticação do usuário e assinaturas IPS, entre outras coisas;
- Vazamentos de dados: um problema chave para administradores de segurança é a visibilidade dos dados. Quando se trata de decidir onde os dados devem ser armazenados, as organizações devem dedicar tempo, cuidado e muita reflexão. E mesmo assim, é fácil perder sem garantir a visibilidade adequada dos dados;
- Conformidade de dados: antes que as organizações possam mover dados e aplicativos para uma nuvem de provedor de serviços, elas devem se certificar de que entendem todas as leis de conformidade que se aplicam a seus dados. Em última análise, é responsabilidade da organização garantir que os dados de qualquer natureza estejam bem protegidos;
- Escalabilidade: todas as ferramentas, procedimentos e práticas de segurança precisam ser dimensionados para o crescimento. Se isso não for feito, as empresas podem se deparar com obstáculos porque negligenciaram a construção de uma arquitetura de segurança que se adapta aos recursos de infraestrutura da organização.
Como garantir a segurança da nuvem híbrida: 7 passos
Não importa que tipo de estrutura de nuvem uma organização usa, essas práticas recomendadas ajudarão a maximizar a segurança da nuvem híbrida:
1. Empregue o princípio do menor privilégio
Todos os ambientes de nuvem devem implementar o princípio de privilégio mínimo, que afirma que o acesso a partes específicas do sistema deve ser concedido apenas aos usuários que realmente precisam.
2. Proteja todos os terminais da rede
O uso de infraestrutura em nuvem não descarta a necessidade de maior segurança de endpoint. Muitos ataques começam no nível do endpoint, e isso não é diferente quando se trata de sistemas baseados em nuvem.
Da mesma forma, as organizações devem implementar proteção de endpoint adequada, que inclui o uso de soluções de segurança abrangentes que fornecem recursos como proteção contra exploração de navegador e lista de permissões de aplicativos, além de fornecer educação adequada ao usuário sobre segurança.
3. Isole a infraestrutura mais crítica
Para organizações que armazenam dados importantes na nuvem, a ideia é de que “menos é mais” — quanto menos pessoas têm acesso a dados importantes, mais seguro fica contra ataques em potencial.
4. Criptografe os dados que passam pela nuvem
Essa também é uma maneira de isolar a infraestrutura mais crítica. Os dados — tanto em trânsito quanto em repouso — devem ser criptografados como medida de segurança geral.
Muitos provedores de serviços em nuvem já oferecem criptografia de dados como parte de suas medidas de segurança, mas as organizações que desejam levar sua segurança na nuvem a outro nível podem buscar soluções específicas que incluem criptografia de dados.
5. Faça backup de dados críticos em dispositivos externos
O uso de infraestrutura em nuvem não garante a segurança dos dados das organizações, pois um ataque ou falha do sistema pode significar perda temporária ou mesmo permanente de dados.
Para uma abordagem mais abrangente à segurança, as organizações devem fazer backup de seus dados tanto física quanto virtualmente, pois isso garante que os dados estejam acessíveis o tempo todo.
6. Crie um plano de continuidade de negócios
As organizações devem ter um plano de backup que garanta que as operações ainda funcionem sem problemas em caso de emergências, como interrupção de serviços ou falta de energia em data centers.
Isso inclui a implementação de backups baseados em imagem que podem criar cópias de computadores ou máquinas virtuais (VMs) que, por sua vez, podem ser usados para restaurar ou recuperar dados.
7. Escolha a solução certa de segurança na nuvem
As organizações devem escolher a solução de segurança em nuvem certa para suas organizações com base no que pode dar a elas mais proteção. Procure uma solução que forneça detecção e prevenção proativa de ameaças e segurança ideal para ambientes híbridos que incorporam cargas de trabalho físicas, virtuais e em nuvem.
E você, que medidas toma para garantir a segurança da sua nuvem híbrida? Assine nossa newsletter e receba muito mais dica para manter seu ambiente híbrido seguro!
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