Tiago Cadorin é Gerente de Pré Vendas
Tiago Cadorin é Gerente de Pré Vendas

Até 2018, o mercado mundial de SDN (Software Defined Network, ou redes definidas por software) irá movimentar R$ 13 bilhões em investimentos, segundo dados da Transparency Market Research.

Reflexo do mercado para uma tendência que só mostra benefícios: estudo de nosso parceiro Juniper Networks feito com 2,7 mil executivos e tomadores de decisão de empresas globais mostra que, dentre os que já utilizam SDN ou NFV (Network Functions Virtualization, ou virtualização de funções de rede), 93% garantem que isso lhes traz vantagens competitivas.

Para os entrevistados pela Juniper, os principais ganhos trazidos pelo SDN foram a virtualização do data center e a automação da segurança.

Reunindo tecnologias de automatização, virtualização, orquestração de recursos de rede e outras, o SDN é uma tendência capaz de tornar as redes corporativas mais ágeis e flexíveis, além de facilitar o gerenciamento da infraestrutura, entregando funções via software para que gestores de TI identifiquem e solucionem no menor espaço de tempo possível gargalos e demandas.

Uma facilidade que será cada vez mais valorizada, à medida em que as estratégias de negócios passam a exigir maior engajamento da TI e os administradores de tecnologia precisam de automatização para gerenciar funções, recursos e estruturas, deixando-lhes tempo disponível para pensar e produzir para o core business das empresas.

Esta maneira inovadora de arquitetura de redes entrega um plano de controle baseado em software para gestão da infraestrutura, possibilitando a intercomunicação entre todos os dispositivos da rede e, com isso, melhorando a tomada de decisões sobre liberação de dados e usuários, melhores caminhos para o tráfego de dados, entre outros pontos cruciais para a continuidade e performance dos negócios.

Assim, mostra-se fundamental para as empresas da atualidade e, principalmente, para aquelas que quiserem manter-se competitivas no futuro próximo – o futuro da disrupção, da transformação digital, conforme colocam consultorias globais como Gartner e IDC.

E se a sua empresa ainda não pensou em SDN, é bom começar a dar atenção a este assunto e se preparar para sua adoção. Para facilitar o caminho, sugiro alguns passos:

– Diagnostique sua rede. Tenha noção de todos os ativos, dispositivos, recursos e pessoas envolvidos. Isso facilitará o mapeamento da automatização necessária.

– Adote iniciativas de automatização de gerenciamento – pode ser de dispositivos, sistemas, até de elementos da própria rede. Isso colocará a empresa no caminho da implantação do SDN, ou de qualquer outra cultura de redução da intervenção manual, sem traumas.

– Avalie os fornecedores, escolha aquele que estiver mais apto a analisar seu negócio de forma a incrementar a rede, mas não inutilizar os investimentos legados.

– Defina políticas de segurança específicas para a rede definida por software, pois os requisitos são diferentes da rede física.

– Capacite seu time para o novo modelo de gestão de rede. Inovação requer gerenciamento e qualificação.

Isto posto, prepare-se para a melhoria que o SDN trará aos negócios. Espere benefícios como maior agilidade do time de TI, mais aplicação deste mesmo time às demandas de negócio, flexibilidade na engenharia da rede, agilidade nas mudanças necessárias à infraestrutura de TI, mais produtividade.

Um cenário convidativo, promissor e cada vez mais próximo.

Fontes:
http://www.juniper.net/us/en/dm/sdn-nfv-executive-report/
http://corporate.canaltech.com.br/noticia/redes/as-diferencas-entre-sdn-e-nfv-65583/
http://34.73.68.51/blog/recomendacoes-para-adotar-sdn-com-tranquilidade/