Diego Sousa é Supervisor de TI do Grupo Binário
Diego Sousa é Supervisor de TI do Grupo Binário

Os sistemas de Inteligência de Negócios disponíveis no mercado são fundamentais para aprimorar a relação empresa-consumidor. Se tudo gira em torno da informação, e sabemos que é assim que funciona, por qual motivo ainda não aproveitamos tudo o que o sistema oferece? Bom, a resposta é simples: Não sei.

Poderia citar que os pequenos negócios sentem pesar o bolso só de pensar em um projeto de big data. No entanto, esse conceito é antigo e não condiz com a realidade. Primeiro, pelo fato de que novas soluções surgem a todo momento no mercado oferecendo uma flexibilidade maior de investimento. Além disso, com a tecnologia na nuvem esse custo reduz, pois, o hardware que analisa informações em pequena escala é totalmente dispensável.

Ok, já tenho um projeto de big data implantado na minha empresa, e agora? Bom, o próximo passo é usufruir de todas as ferramentas disponíveis. Um estudo recente divulgou que menos de um terço (27%) dos projetos dão lucro.

Além disso, 45% das iniciativas envolvendo grandes volumes de informações apenas cobrem os gastos. E não termina por aí, pois para piorar, 12% dos respondentes indicaram que estão perdendo dinheiro.

A primeira dica é que a estratégia precisa ser eficiente, ou seja, ter um plano estruturado que se adeque em sua totalidade ao negócio é fundamental. Os próximos passos norteiam o conhecimento do que é possível gerar, tanto em análises como na operacionalização, e de que forma minha empresa pode usufruiu 100% do que lhe é disponível.

Mas, então, como podemos tirar proveito da Big Data?

Aproveitando todos os dados de forma estratégica para alavancar o negócio, seja para verificar atrasos nos processos de compra ou venda, analisar entradas e saídas ou até para detectar possíveis fraudes nos processos. Estamos falando de um volume imenso de dados dentro e fora da empresa e do surgimento de novos dados com uma velocidade impressionante. Toda essa gama de informações serve para determinar o que está sendo feito e o que precisa ser feito para alcançar objetivos e metas.

Compreenda seus dados antes de qualquer ação, podendo remanejar estratégias, produtos ou direcionamentos.

Tenha sabedoria ao indicar quem irá receber esses dados e o que fará com eles em um primeiro momento. Ao criar um propósito de negócio, a empresa toda poderá usufruir dos benefícios desse gerenciamento de dados, que deve ser confiável acima de qualquer coisa.

Voltando ao estudo, vale ressaltar que 49% dos que indicaram grande envolvimento dos executivos disseram que suas iniciativas de Big Data são lucrativas, contra apenas 6% que não contam com apoio dos líderes corporativos, o que nos indica quem são os profissionais mais indicados para esse processo. Além disso, invista na integração não apenas de dados, mas de pessoas.

Quero dizer, proporcione uma dinâmica que envolva toda a sua empresa, desde os diretores até o estagiário, pois todos são fundamentais para a engrenagem funcionar com excelência. Por fim, e não menos importante, compreenda de uma vez por todas que os dados são os protagonistas da sua obra mais importante: o seu negócio.

 

Fontes:

http://computerworld.com.br/menos-de-um-terco-dos-projetos-de-big-data-sao-lucrativos
http://www.proxxima.com.br/home/proxxima/2014/12/12/3-maneiras-de-contextualizar-a-big-data-no-dia-a-dia-dos-negocios.html
http://www.bigdatabusiness.com.br/cientista-de-dados-que-profissao-e-essa-2/
http://www.iopera.com.br/valorizando-seu-negocio-com-big-data-e-business-analytics/