Tendências de cibersegurança
Até alguns anos atrás, as equipes de segurança se concentravam em aprimorar a experiência do usuário final com controles básicos para gerenciamento de acesso, gerenciamento de identidade, provisionamento de usuário e alguns outros. Com o tempo, esses controles tornaram-se insuficientes, especialmente com a aprovação de leis de conformidade às quais toda organização deve atender.
Auditorias de firewall, soluções anti-malware, controles centrais de segurança, gerenciamento de log, análises de acesso, segurança de endpoint e outros se tornaram parte do processo de segurança cibernética. Gradualmente, conforme a complexidade das ameaças aumentava, a proteção e a defesa cibernética se tornaram um componente crítico das organizações. Mais do que isso: um componente crítico em constante evolução.
Portanto, quem quer se manter protegido, precisa estar atento ano a ano às novidades do mundo da cibersegurança, às novas ameaças e às ferramentas mais avançadas para proteger delas. Abaixo, fizemos um resumo do que rolou em 2021 e de quais tendências de cibersegurança você pode esperar para o próximo ano!
O estado atual da cibersegurança
O advento de novas tecnologias, como inteligência artificial / aprendizado de máquina (IA / ML), automação de processos robóticos (RPA), computação em nuvem e plataformas low e no code, está mudando a forma como as organizações fornecem suas ofertas. Ao mesmo tempo, os cibercriminosos estão aproveitando os avanços tecnológicos para lançar ataques sofisticados às empresas. Eles estão injetando com sucesso tecnologias avançadas de ransomware, bots e phishing em redes privadas por meio de aplicativos corporativos e pela internet.
Devido à pandemia, as empresas estão cada vez mais mudando para modelos de trabalho remoto. Parceiros de negócios, fornecedores, funcionários e clientes estão acessando informações empresariais e aplicativos em dispositivos pessoais. O cenário de ameaças em expansão está tornando mais fácil para hackers e cibercriminosos planejarem e executarem ataques. É hora de as empresas investirem de forma inteligente na proteção de seus ativos e infraestrutura de TI.
Principais desafios da cibersegurança
As empresas têm implantado firewalls, proteção antivírus, sistemas de prevenção de intrusão (IPS), servidores proxy e várias outras ferramentas de segurança para proteger seus aplicativos e dados. Elas configuraram centros de operações de segurança (SOCs) para lidar com o cenário de ameaças complexas e em constante evolução. No entanto, ainda estão aquém do esperado e lutando para lidar com certos desafios. Veja a seguir quais são eles:
Expansão do cenário de ameaças
Há um aumento acentuado nas instalações de malware, ransomware, ataques de phishing, ataques de negação de serviço distribuídos (DDoS) e outros ataques cibernéticos. Muitas organizações estão lutando para implementar monitoramento e resposta de segurança 24 horas por dia para responder a essas ameaças cibernéticas crescentes.
Escassez de habilidades
Especialistas em cibersegurança são necessários para combater com eficácia o aumento dos ataques cibernéticos. Apesar dessa necessidade, o número de vagas não preenchidas na área continua crescendo. As equipes de segurança cibernética estão sobrecarregadas e estressadas devido à falta de analistas de segurança qualificados, arquitetos, engenheiros de segurança cibernética e profissionais de teste de aplicativos em nuvem.
Conformidade regulatória
Muitas equipes de desenvolvimento de aplicativos têm experiência no desenvolvimento de código, mas não em segurança de código. A conformidade total com os padrões de segurança de TI é imprescindível. No entanto, as organizações estão encontrando dificuldades para proteger seu código em todos os estágios e manter a conformidade.
Quais as tendências de cibersegurança para 2022?
Os ataques cibernéticos têm afetado a reputação e a receita da empresa. Portanto, é importante promover uma cultura de segurança e incorporá-la a cada processo, projeto e aplicativo. O c-suite e as equipes responsáveis por proteger os ativos da organização devem estar cientes das tendências de segurança cibernética e trabalhar para manter a segurança de suas redes.
Aumento de ataques de engenharia social
Os cibercriminosos estão explorando a crise do COVID-19 e enviando e-mails de phishing com assuntos sobre a pandemia que parecem legítimos. Essa tendência se tornará mais avançada. Os cibercriminosos usarão emergências, notícias e tendências atuais para atrair as vítimas a clicar em links perigosos ou para obter acesso a informações críticas e confidenciais. Eles criarão um senso de urgência ou usarão dados pessoais como isca.
Funcionários alertas podem ajudar a proteger seus dispositivos e a organização contra tais ataques. Uma combinação de tecnologias de detecção e resposta de rede (NDR) e informações de segurança e gerenciamento de eventos (SIEM) ajudará as empresas a detectar a entrada e a origem do malware.
Foco em vulnerabilidades na nuvem
Os cibercriminosos vão investir mais esforços direcionados à infraestrutura baseada na nuvem. Consequentemente, as empresas também precisarão trabalhar mais para proteger esses ativos. Elas precisarão atualizar seus sistemas de segurança cibernética, estabelecer uma política de patch e executar varreduras de vulnerabilidade regularmente.
Um programa de gerenciamento de vulnerabilidade forte, focado na luta contra vetores de ataque conhecidos e desconhecidos, será útil. Ao conceder acesso de usuário a ativos corporativos, as organizações adotarão cada vez mais o princípio de privilégios mínimos e a autenticação multifatorial.
Aumento da adoção da Rede Zero-Trust
As organizações começaram a ver valor na abordagem de rede de confiança zero (Zero-Trust Network Access — ZTNA). Isso ajuda a garantir que a segurança seja consistentemente forte em toda a rede. Com o ZTNA, as empresas garantirão que a identidade de cada pessoa e dispositivo que tenta acessar sua rede e ativos seja verificada.
Com a classificação de dados certa, monitoramento 24 horas por dia, controles de segurança poderosos e resolução rápida de incidentes, as organizações podem proteger seus dados e recursos de ameaças externas e internas.
Atualização em 5G e segurança IoT
Os sistemas e dispositivos também estão se tornando cada vez mais conectados devido ao aumento da popularidade da Internet das coisas (IoT). A maioria desses dispositivos conectados não é protegida o suficiente e os agentes mal-intencionados continuarão a tirar proveito de suas vulnerabilidades de segurança. À medida que o hacking da rede IoT se torna comum, também deve haver uma atualização nas ferramentas de detecção e resposta de ameaças para combater riscos e ataques.
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