O fim de ano passou, com todas as suas atribulações e festejos, e um novo ano acaba de chegar. Com ele, chegam expectativas e planos, mas também podem vir alguns problemas para as empresas. Calma lá, ninguém está querendo minar seu otimismo com 2015 – ao contrário, este post se destina a avaliar pontos que podem ajudar a construir seu feliz ano novo corporativo.
Primeiro, que problemas são estes? Desmotivação, na maior parte do tempo. Embora o período de festas do ano novo e a renovação de esperanças trazida a cada janeiro costume motivar as pessoas a planejarem novas metas, isso geralmente costuma ocorrer em uma esfera mais pessoal do que corporativa: mesmo que o plano seja “em 2015 vou dar prioridade à carreira para crescer”, a pessoa pode sentir-se imbuída deste desejo internamente, mas não aplica-lo ao dia-a-dia atual.
É o “querer” inflando os sonhos com alguma distância do “fazer”. E isso é resultado, muitas vezes, do desgaste causado pelo próprio fim de ano.
Afinal, já se trabalhou um ano inteiro, iniciou-se o trabalho de outro e ainda vive-se uma época de organização, gerenciamento da agenda familiar, regularização das finanças, e então um pequeno recesso para voltar com tudo à programação do IR, IPVA, IPTU… É muita coisa.
Como lidar com tudo isso sem acarretar perda de produtividade? Em primeiro lugar, é útil reconhecer o papel do gestor.
Gestores poderão trabalhar ações dedicadas ao período de ano novo com foco na motivação. Pequenos mimos que podem ir de mensagens motivacionais sinceras e bem trabalhadas dentro da empresa até um happy hour de “bom retorno” à equipe toda poderão dar muito resultado em sentimento de valorização e integração. Não é necessário um presente ostensivo ou um megaevento, basta algo que consiga transmitir a ideia de “nós pensamos em você, agradecemos pelo seu esforço e o queremos conosco”.
Sabemos que este período sucede o momento de cobranças do fim de ano e inicia um novo planejamento. É hora de verificar as metas batidas, não batidas e os planos a conquistar em 2015. Em meio a tudo isso, o cansaço pode chegar e trazer consigo ausências de trabalho por causas diversas – de doenças e mal estares causados pela fadiga, já que o ritmo de alguns pode ser mais lento ao retornar de férias, até mesmo males causados pelo stress corporativo e doméstico, resultado da época conturbada.
Ainda mais grave, o período estressante pode desencadear turnover. E ninguém quer trocar e treinar cargos e equipes numa hora atribulada dessas, não é?
Previna-se e contorne estes obstáculos começando pela boa comunicação. Converse com seu time. Entenda como está cada um, como está o todo, o que estão buscando entregar, se as metas são reais e qual a melhor forma de auxiliá-los no alcance delas.
Se alguém manifestar um problema pessoal, procure entender e verificar se é possível ajudar. Muitas vezes, um dia de folga cedido para alguém levar o filho ao médico ou ir à escola resolver papelada de matrícula pode economizar muitos dias de ausência ou uma demissão.
Claro que isso são ações pontuais. Funcionam, mas será muito melhor se a empresa se programar e tomar atitudes que melhorem o quadro no ano todo.
Realizar uma pesquisa de clima organizacional bem estruturada é uma ótima pedida. Ela mostrará como está a visão dos funcionários em relação à empresa e a suas rotinas, qual o sentimento das equipes e como percebem necessidades de melhoria. Apenas lembre-se de investir em um levantamento bem feito – se preciso, contrate uma consultoria externa para aplicar uma metodologia reconhecida e promover uma boa análise dos dados resultantes.
Trabalhe também em um plano de carreira e em um plano de cargos e salários. Eles são fundamentais para que seus colaboradores saibam como proceder, quais as regras e competências exigidas para galgar as posições e ganhos que almejam dentro da companhia.
No plano de carreira, saliente o recrutamento interno. Muitos dos seus talentos podem e devem ser mantidos e potencializados. Valorizá-los trará ganhos não apenas para eles, mas, especialmente, para o negócio, que contará com engajamento, entrega e produtividade.
Acredite, estamos falando de algo realmente impactante para o negócio. Na TIC, especificamente, um setor em que muitas tarefas e demandas estressantes compõem o dia-a-dia, ter em conta estes cuidados pode fazer toda a diferença.
Até mesmo a conceituada Universidade de Harvard estuda esta realidade e avalia que um profissional motivado pode render 80% de sua total capacidade de trabalho, enquanto um não motivado pode baixar este índice para 25%.
Aproveite o início de ano, momento em que todos estão avaliando o presente e planejando o futuro para mostrar-se capaz de melhorar.
Demonstre comprometimento com suas equipes e veja o engajamento delas retribuir. Se ter uma empresa mais produtiva e motivada é seu plano para 2015, plante estas ideias e as colha como realidade.
Fontes:
http://goo.gl/wcVb0d
http://goo.gl/ISZUyn
http://goo.gl/Sr4Z6t
Entre em contato
Alta performance e tecnologia de ponta ao seu alcance
Entre em contato com nossa equipe e conheça mais nossas soluções.